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Crônica do coração alado




Na moral, tem dias que eu simplesmente sinto que preciso dizer pras pessoas o que sinto em relação a elas. Preciso dizer que as amo, admiro, como são importantes, como reluzem no mundo, como sou grato por tê-las perto.

É tão bom a gente não ter medo de ser vulnerável, de mostrar que se importa, de dizer ao outro que você quer bem, de torcer e vibrar por gente boa, amigos, conhecidos, desconhecidos, familiares, enfim. Tem dias que você só sente que precisa "botar aquilo pra fora" e falar sem medo. A gente vive numa sociedade onde tudo é tão interligado por redes, mas, ao mesmo tempo, vivemos em tantas bolhas, em meio a uma super exposição de nossas vidas particulares e profissionais na internet, temos também nossas medidas de autodefesa, nosso ceticismo em acreditar em palavras de afeto, em verdade.

E de que isso possa nos custar nossa serenidade que muitas vezes nos isolamos, mas no fim só perdemos a oportunidade de nos conectar verdadeiramente com os outros. Eu escolhi viver nessa vida minha verdade em absolutamente todas as experiências.

Dizer o que sinto me liberta de qualquer prisão. Me dá asas para viver meus dias com mais leveza e sonhar com um presente e futuro rodeado de amor, verdade e afeto. E no fim é o que todos precisamos e profundamente desejamos. Sejam sensíveis e verdadeiros, a vida retribui. A crônica do coração alado. - Edgar Filho - 01/06/23



- Eu amo escrever - rabiscos, poesias, crônicas, palavras aleatórias, pensamentos, reflexões íntimas, notas mentais pra lembrar depois, passo a passo no meu diário durante os processos criativos, gosto de escrever nomes de remédios, lista de compras, palavras novas no português ou de outros idiomas, ideias de criações na fotografia, na moda, na comunicação das marcas que assessoro, sonhos pra realizar, gosto de escrever pra me entender, me distrair, expurgar sentimentos... e citando Leminski:


Razão de ser


Escrevo. E pronto.

Escrevo porque preciso

preciso porque estou tonto.

Ninguém tem nada com isso.

Escrevo porque amanhece.

E as estrelas lá no céu

Lembram letras no papel,

Quando o poema me anoitece.

A aranha tece teias.

O peixe beija e morde o que vê.

Eu escrevo apenas.

Tem que ter por quê? Paulo Leminski


Vou tentar me manter ativo aqui no blog compartilhando meus pensamentos e tudo que tá rolando nos meus trabalhos mais recentes. Vamo manter esse canal aberto pra trocarmos ideias e abrir novas possibilidades numa vida de boas, verdadeiras conexões e de realizações criativas!


Um beijo, Edgar.

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